Sejam Bem-Vindos ao Blog MOVIMENTOS SOCIAIS

Integrantes do grupo:

Clébio Tadeu Lucchi; Elaine da Silva Ferraz; Felipe Kosloski
Jornada Favaro; Marcia Baptista Merlo; Marcia Angelo
Marinalva Mendes; Maria Selma de Aguiar; Taísa Vilela Pelissari

sábado, 31 de março de 2012

Movimentos Sociais e População LGBT

Visão da Frente Parlamentar Evangélica


Perguntas que vemos diariamente rolando na Comunidade sobre a Homossexualidade, como algo proibido de ser falado, já que no ano passado houve uma grand e repercussão na Midia sobre o Kit Anti Homofobia do Ministério da Educação.

Atualmente temos a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) que propos o PDC 234 de 03/12/2011, Sobre  a  proposta  do  Projeto  de  Decreto  Legislativo  234  de  2011,  de  autoria  do  deputado João  Campos  (PSDB-GO),  que  sugere  que  seja  sustada  a  aplicação  do  parágrafo único  do art. 3º e o art. 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 001/99, que estabelece normas  de  atuação  para  os  psicólogos  em  relação  à  questão  da  orientação  sexual.

Dentre outras coisas a Resolução 01/99, fala para o Psicólogo se portar com relação as homossexualidades de uma maneira a não reforçar o preconceito e não promover a "cura" já que homossexualidade não é doença.

Abaixo segue a Resolução em partes:

Art. 1° - Os psicólogos atuarão segundo os  princípios éticos da profissão notadamente aqueles que disciplinam a não discriminação e a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade.
Art. 2° - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobr e o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas.

Art. 3° - os psicólogos não exer cerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas  homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais  para tratamentos não solicitados.
Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que  proponham  tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4° - Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.

Art. 5° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6° - Revogam-se todas as disposições em contrário.

                                                          Brasília, 22 de março de 1999.

ANA MERCÊS BAHIA BOCK
Conselheira Presidente

Nesse contexto e de acordo com a Disciplina "Estado e Sociedade" pretendemos abordar algumas questões sobre a População LGBT, as discriminações,ausências de politicas pública, spemovimentos sociais, oque os Conselhos de Classe falam a respeito, adoção por casais homossexuais, o que os movimentos sociais dizem a respeito, etc.

Para iniciarmos a discussão trazemos o documentário: "ASSIM DIZ A BIBLIA", de uma maneira bem imparcial ele nos fala sobre a temática e o acumulo de conhecimento em várias áreas, desde a Teológica, passando pelo social, as religiões e seus fundamentalismos e a visão da Biologia e da Psicologia Freudiana e Psiquiatria.



Jean Wyllys é eleito deputado federal

Wyllys será 1º gay assumido eleito com plataforma pró-direitos LGBT em Brasília

Jean Wyllys se elegeu deputado federal. Com cerca de 13.018 mil votos, ele é o segundo mais votado do PSOL no Rio de Janeiro e único homossexual no Brasil a ser eleito para o cargo. O primeiro foi Chico Alencar, que com seus 250 mil votos ajudou a garantir a vaga de Wyllys no Congresso Nacional em Brasília.

Primeiro gay assumido a ser eleito deputado federal usando os direitos LGBT como plataforma, Wyllys já vem sendo chamado no Twitter de "Milk brasileiro". O simpático apelido faz referência a Harvey Milk, primeiro político assumido a conquistar um cargo eletivo nos EUA e interpretado no cinema por Sean Penn.

"É uma enorme responsabilidade ser aquele em quem se deposita tanta esperança. Quase 99% das mensagens que recebi são de esperança e alegria!", publicou na página de microblog na manhã desta segunda-feira, 04, depois da noite de comemorações.

Entre suas propostas, Jean Wyllys se comprometeu em fiscalizar a implantação do Plano Nacional de Direitos Humanos e do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, dar atenção especial ao ensino público e propor leis que possibilitem o desenvolvimento sustentável.

A IGREJA DA COMUNIDADE METROPOLITANA

Somos uma comunidade de pessoas que compartilham do desejo de viver a mensagem de Jesus de forma a incluir, e não excluir; curar, e não ferir; pacificar, e não guerrear; encorajar, e não desanimar; libertar, e não aprisionar; incentivar a liberdade e criatividade de pensamento. Buscamos amar o mundo como Deus o faz, seguindo o caminho de Jesus, sensíveis aos ventos do Espírito Santo, buscando discernir a Voz de Deus na tradição bíblica, e o mover do mesmo Deus no contexto de nossa cultura.
 
Somos uma igreja que reconhece a Jesus Cristo como libertador e salvador dos excluídos e testemunhamos fielmente Sua Palavra como a Verdade que liberta (Jo 8, 32 e 36). 

A ICM foi fundada em 1968, nos EUA, pelo Reverendo Troy Perry, esta em mais de 56 paises do mundo e se estabelece agora no Brasil com igrejas e missões em várias cidades. Compreendemos que a ICM nasce antes no coração das pessoas que desejam ter um lugar saudável e seguro para adorar a Deus.
 
Estamos ligados a FUICM (Fraternidade Universal das Igrejas da Comunidade Metropolitana) por meio da Região 6, que abrange toda a América Latina, e Sul dos EUA, e é coordenada pela Reverenda Bispa Darlene Garner.

O Movimento LGBT no Espirito Santo


O Fórum Estadual em Defesa dos Direitos LGBT é um espaço permanente de defesa dos direitos da população com orientação sexual e diversidade de gênero para além da normatividade heterossexual. É uma articulação estadual de entidades governamentais e não governamentais de luta pelos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, acima de distinções religiosas, raciais, ideológicas ou partidárias.  Tem como meta-síntese:
A valorização da diversidade sexual, primando pela autonomia e pela liberdade individual, e a consecução do respeito e da dignidade humana de todas as pessoas, através das condições que favoreçam a conquista da cidadania plena de todos e todas e da conquista dos direitos sexuais e reprodutivos, independente de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero. 

O Fórum Estadual LGBT tem por objetivos:

·        Contribuir para a implementação de políticas públicas para LGBT
·         Combater as diversas formas de homofobia
·         Denunciar as omissões e transgressões
·         Contribuir para o resgate da auto-estima de LGBT
·         Instrumentalizar às famílias quanto a diversidade sexual
·         Levar a discussão sobre a diversidade sexual para as instituições de ensino (da educação básica ao  ensino superior)
·         Conquistar aprovação de leis voltadas para a cidadania LGBT 



terça-feira, 27 de março de 2012

O MOVIMENTO LGBT BRASILEIRO



Tendo sua origem na Europa no final no século passado o Movimento de Defesa dos Homossexuais iniciou a luta a favor da homossexualidade e o reconhecimento dos direitos civis dos homossexuais. Trezentos mil “gays” foram presos durante o nazismo nos campos de concentração e somente após a segunda guerra mundial esse movimento se estruturou na Europa e Estados Unidos se estendendo mundialmente em junho de 1964 quando os gays enfrentaram a perseguição policial durante dias dando origem, em 28 de junho como o Dia Internacional do “Orgulho Gays e lésbico”. O jornal “O Lampião” foi o intercâmbio de comunicação na comunidade homossexual em 1978 e, no ano seguinte, mais precisamente no mês de março, surge em São Paulo o primeiro grupo de homossexuais organizados e em 1980 é realizado o 1º encontro Brasileiro de Homossexuais. Quatro anos depois em Salvador e em 1995 no mês de janeiro foi ma vez do encontro em Curitiba.
Os homossexuais se organizaram em grupos, como o sindicato, para defender a categoria, tendo em vista unir-se em uma só força para a luta contra a discriminação e pressionar o poder público em garantir os direitos de cidadania dos gays, lésbicas, travestis e transexuais intensificando a luta para alcançar basicamente três objetivos do Movimento Brasileiro: lutar contra todas as expressões de homofobia (intolerância à homossexualidade), divulgar informações precisas e positivas sobre a homossexualidade e conscientizar os transexuais, lésbicas, travestis e gays enfatizando a importância de se organizarem em defesa dos direitos de cidadania. 


Além disso, esses grupos se reúnem também para se informarem a respeito dos principais problemas diários de sua comunidade, planejam ações de divulgações de objetivos próprios bem como agir como grupo de apoio no processo individual dos homossexuais individualmente usando a autoestima de cada um expondo as informações e estratégias prevenindo a AIDS e as diversificadas DSTs.


Durante aproximadamente 20 anos o Movimento Homossexual Brasileiro contou com recursos materiais e humanos em escassos, porém alcançou muitas vitórias no reconhecimento dos Direitos Humanos dos gays e lésbicas, inclusive, no ano de 1985 foi concedido através do Conselho Federal de Medicina que no território brasileiro a homossexualidade deixou de ser classificada como “Desvio de Transtorno Sexual”.Cinco anos mais tarde(1990), ficou estipulado nas Leis Orgânicas de 73 municípios e nas constituições dos Estados de Sergipe, Mato Grosso e Distrito Federal a proibição de discriminação sexual.Em 1992 foi publicado no Relatório Anual do departamento de Estado dos Estados Unidos as denúncias de violação dos Direitos Humanos e assassinatos de homossexuais e, em 1995 foi realizada no terreno brasileiro a 17º Conferência da Associação Internacional de Gays e Lésbicas, (ILGA).


A ABGLT promove uma série de mudanças no âmbito legislativo e judicial, orientadas para acabar com diferentes formas de discriminação e violência contra a população LGBT, notadamente os Projetos de Lei 1151/95, de Parcerias Civis, e 122/2006, que criminaliza e homofobia.
As paradas do orgulho LGBT constituem talvez o fenômeno social e político mais inovador do Brasil urbano, unindo protesto e celebração e retomando, desse modo, direito à livre expressão da sexualidade como Direito Humano.